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Terceira noite de ataques violentos da Rússia atinge o sul da Ucrânia

As ações ocorreram logo após um intenso bombardeio russo, com o uso de drones e mísseis, que causou sérios danos à infraestrutura portuária vital em Odesa, afetando terminais de grãos e petróleo.

Ataques Aéreos Russos Ferem 21 Pessoas em Cidades do Sul da Ucrânia

No dia 15 de julho, autoridades ucranianas relataram que a terceira noite de ataques aéreos russos atingiu cidades do sul da Ucrânia, incluindo o porto de Odesa, resultando em pelo menos 21 pessoas feridas. Na cidade de Mykolaiv, próxima ao Mar Negro, 19 pessoas ficaram feridas durante a noite, e o governador regional confirmou a destruição de um prédio de três andares e um incêndio que se espalhou por uma área considerável. O ataque em Odesa também causou ferimentos a duas pessoas e danificou edifícios no centro da cidade.

Os ataques aéreos se intensificaram após a Rússia retirar-se de um acordo de guerra que permitia à Ucrânia enviar grãos para países ameaçados pela fome. Moscou também havia ameaçado retaliar após um ataque que danificou uma ponte crucial entre a Rússia e a Península da Crimeia, anexada por Moscou. Os bombardeios russos recentes causaram danos significativos à infraestrutura portuária em Odesa, resultando na destruição de mais de 60.000 toneladas de grãos.

A União Europeia condenou o direcionamento russo às instalações de armazenamento de grãos, enquanto a Casa Branca alertou sobre possíveis ataques a navios civis no Mar Negro, afirmando que a Rússia colocou minas marítimas adicionais próximas aos portos ucranianos. A Rússia também enfrentou ações de resistência interna, com um ataque a um assentamento na Crimeia danificando prédios administrativos e resultando na morte de uma adolescente.

Enquanto isso, o Ministério da Defesa da Bielo-Rússia anunciou que continuará treinando com combatentes do empreiteiro militar privado Wagner perto da fronteira com a Polônia. O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, destacou a importância da experiência de combate dos mercenários para as forças armadas do país.

A situação na região continua tensa, com as ações russas gerando preocupações quanto à segurança dos civis, aumento dos preços dos grãos e o risco de escalada dos conflitos.

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