(Em parceria com Felippe Freitas)
Um duelo improvável entre Davi e Golias, a Jordânia e o Catar se preparam para uma final inesquecível em 10/02 ao meio-dia, desafiando todas as expectativas. Nesta epopeia asiática, cada passo dos Bravos Cavaleiros e dos Marrons é uma narrativa de superação.
Jornada dos Bravos Cavaleiros:
A Jordânia, inicialmente subestimada, deu seu primeiro espetáculo ao arrasar a Malásia por 4-0. Encontros desafiadores, como o empate contra a Coreia do Sul e a derrota angustiante para o Bahrein, forjaram a resiliência dos Bravos Cavaleiros. O ápice veio nas oitavas com uma vitória emocionante de 3-2 sobre o Iraque, 1-0 seguro sobre o Tadjiquistão e na semifinal, onde desbancaram a Coreia do Sul por 2-0.
Protagonista Jordano – Musa Al-Taamari:
Musa Al-Taamari, jogador do Montpellier da França, o destemido, emergiu como o coração pulsante da equipe. Com 4 gols, 2 assistências e passes precisos, sua atuação individual contra a Coreia do Sul foi um espetáculo de virtuosismo, desafiando comparações e se afirmando como Musa Al-Taamari, o próprio.
A Trama Catari:
No lado dos Marrons, o Catar, país-sede e atual campeão, fez sua marca desde a fase de grupos, goleando Líbano, vencendo o Tadjiquistão e a China. Nas oitavas teve caneca fria e virou contra a Palestina. O confronto nas quartas, onde superaram o Uzbequistão nos pênaltis, e a vitória eletrizante contra o Irã nas semis, destacaram sua resiliência.
Estrela Catari – Akram Afif, o Maestro dos Marrons:
Akram Afif, com 5 gols e 3 assistências, emergiu como o maestro desta sinfonia catari, sendo reconhecido até aqui o craque do campeonato. Sua habilidade de arriscar no alvo definiu momentos cruciais, especialmente na vitória por 3-2 contra o Irã.
O Choque Inesperado:
Na final, a 87ª colocada Jordânia enfrenta o favorito Catar. Uma verdadeira batalha entre uma equipe transformada e um gigante que busca reter a coroa. A Jordânia, sob a tutela do marroquino de Hussein Ammouta, busca uma guinada europeia para seus jogadores, com pelo menos 5 atletas almejando o cenário internacional.
Esperamos que a arbitragem seja justa:
A arbitragem é uma peça fundamental neste duelo, e esperamos que seja imparcial, sem favorecimentos, como foi visto contra Palestina e Uzbequistão.
O Desafio dos Bravos Cavaleiros:
Musa Al-Taamari, o único jogador da Jordânia que joga na Europa, no Montpellier da França, personifica a ambição da Jordânia de conquistar reconhecimento global. As tentativas da imprensa jordaniana de compará-lo a Messi ou Salah são rejeitadas por ele mesmo, afirmando: “Eu sou Musa Al-Taamari.”
Os Bastidores Catari:
No Qatar, após a decepção na Copa do Mundo de 2022, a equipe, agora liderada pelo espanhol por “Tintín” Márquez López, busca a retenção da Taça Asiática. O capitão Hassan Al-Haydos admite a diferença de nível desde 2019, mas o domínio nas eliminatórias mostra que os Marrons são uma força a ser reconhecida.
Cenário Externo e Foco Interno:
Enquanto geopolítica ronda o futebol asiático, especialmente com rumores de políticos tentando capitalizar o sucesso de suas seleções, a final se desenha como uma batalha pura em campo.
Motivos para Acreditar:
O Catar, favorito, carrega o peso de ser o país-sede e atual campeão. O brilho de Afif, a esperança de gols em Almoez, e a segurança de Barsham nos pênaltis aumentam as expectativas, além do apoio da torcida, ser favorito desde que iniciou a competição. Por outro lado, a Jordânia confia na sólida performance contra equipes fortes, no melhor ataque do torneio e na liberdade de não carregar o peso da expectativa, ser a zebra, além de explorar a ansiedade do Catar que é a equipe que mais recebe cartão amarelo na competição.
O Êxtase da Inesperada Final:
Um jogo surpreendente que arrisco dizer que ninguém apostava nessa final, mas só um emergirá vitorioso. Um confronto de opostos, onde a Jordânia busca eternizar sua jornada, o jogo mais importante da sua história futebolística e o Catar anseia por uma consagração consecutiva.
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