A assistência chega em um momento crucial dos combates, no qual Kiev intensifica a contra-ofensiva para conter o avanço russo e recuperar o território ocupado.
Estados Unidos confirmam novo pacote de ajuda militar de US$ 1,3 bilhão para a Ucrânia
Ontem, os Estados Unidos anunciaram um novo pacote de ajuda militar no valor de US$ 1,3 bilhão para a Ucrânia, que incluirá diversos equipamentos e sistemas de defesa. Entre os itens fornecidos estão quatro sistemas de defesa aérea NASAM, munições, mísseis antitanque TOW, projéteis de artilharia de 152 mm, aeronaves não tripuladas e sistemas antidrone, entre outros.
Essa ajuda faz parte do plano iniciado pelo governo de Joe Biden há mais de um ano, com o objetivo de atender às “necessidades urgentes da Ucrânia por meio da alocação de capacidades críticas no curto prazo” e também de auxiliar na construção da capacidade das Forças Armadas de Kiev, conforme explicado pelo Departamento de Defesa dos EUA.
Embora os equipamentos não sejam enviados para as linhas de frente imediatamente, o governo dos Estados Unidos não está preocupado com o atraso, uma vez que as forças ucranianas têm reservas “significativas” ainda não utilizadas para suas operações. O presidente do Estado-Maior Conjunto de Washington, general Mark Milley, enfatizou que as tropas ucranianas estão se preparando com cuidado e constância para enfrentar os desafios no campo de batalha.
A Casa Branca tem sido um dos principais apoiadores da Ucrânia desde o início da guerra em 2022, junto com os aliados da OTAN. Até o momento, o Pentágono já forneceu mais de 42 bilhões de dólares em ajuda ao país por meio da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI), que ocorreu em sete etapas diferentes e garantiu um suprimento constante de auxílio.
O novo pacote de ajuda foi anunciado uma semana após uma cúpula da Aliança Transatlântica em Vilnius, na qual os aliados reafirmaram seu compromisso com a defesa da Ucrânia e prometeram mais apoio ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ressaltou que os esforços para fortalecer as forças de Kiev estão longe de terminar, e assegurou que os Estados Unidos continuarão fazendo o máximo possível para garantir o sucesso dos ucranianos.
O general Mark Milley rejeitou críticas sobre a lentidão da contra-ofensiva e enfatizou que o processo será longo e desafiador. Ele afirmou que é prematuro julgar a operação como um fracasso, destacando que será uma jornada difícil e sangrenta. O apoio dos Estados Unidos e de outros aliados continuará sendo fundamental para o sucesso da Ucrânia no enfrentamento da crise em curso.
(Fonte: Infobae/AFP)