Alameda 64: Gesto estético e político de resistência.
Em tempos em que a história parece constantemente disputada, “Alameda 64” surge como um gesto estético e político de resistência. O curta-metragem dirigido por Guto Togniazzolo, produzido pela Gutoto Produções Digitais em parceria com a Cooperativa Paulista de Teatro e realizado graças à Lei Paulo Gustavo, convida o público a revisitar um dos períodos mais sombrios do país: a ditadura militar brasileira para iluminar sobretudo as violências dirigidas contra corpos femininos.
Com apenas 17 minutos, o filme constrói um delicado híbrido entre ficção e documento. A história acompanha Eugênio (Luiz Felipe Choco), um jovem que decide visitar um endereço: uma casa silenciosa, quase suspensa no tempo, evocando as muitas “casas de tortura” que existiram pelo Brasil, como a chamada Casa Quero...









