Sábado, Novembro 8Portal Comunica News

APRENDER SEMPRE!

 

Como eu tenho orgulho de entender que não sei de tudo e preciso sempre aprender coisas novas, isso me coloca em um patamar de humildade na vida, uma vez que não saber algumas coisas, diante de tantas que há nesse mundo é normal. Eu não preciso fingir que sei sobre o que não sei, não escondo a minha ignorância e peço que me ensinem se for de meu interesse aprender, há coisas que não desejo aprender e não tem problema nenhum em não querer saber. 

       Enquanto vou ganhando tempo nesse plano por que não ganhar um pouco mais de bagagem? O conhecimento não pesa nada e sempre há lugar para mais um pouco, mas é importante uma atitude relativa ao aprendizado: colocar em prática, caso contrário esse conhecimento se perde com o tempo e não evolui, e para crescermos como pessoas e em outros aspectos da vida a evolução é necessária, lógico! 

        É bom ter um conhecimento geral bem amplo, mas tome cuidado com conhecimento demais de coisas inúteis e de menos no que lhe é importante no trabalho! Afinal se você não se atualizar em sua profissão em pouco tempo será um profissional defasado e perderá posições no mercado, depois não adianta falar do que já fez como um disco arranhado, é passado, estão sempre esperando pelo que você ainda é capaz de fazer, a vida segue e o passado não segura ninguém em posição nenhuma. 

           O mundo está muito mudado, no comportamento das pessoas, na forma de fazermos os nossos pagamentos, nas relações interpessoais, e na forma de obter conhecimentos, ele está espalhado pela internet, há muita informação sobre tudo na rede, é possível aprender muito com gente que sabe e também é possível desaprender quem nada sabe e finge saber muito, temos que ter cuidado e atenção total ao conteúdo que consumimos e a quem damos atenção. 

          Há uma forma de aprendizado meio antiga, mas ainda muito eficiente, o livro, sim aquele calhamaço de papel impresso e com um cheiro bem agradável, do qual eu gosto muito, ainda não me encantei pelos livros digitais, gosto de segurar um livro nas mãos e folheá-lo calmamente como que acariciando a pessoa amada, me perco em um livro e se deixar passo horas com ele, recomendo muito, se você não tem esse hábito, tente e veja como é bela a mágica de acumular conhecimento enquanto se diverte com as histórias. 

       Estamos vivendo um momento muito forte dos vídeos e mensagens de voz, as pessoas não escrevem mais, ou o faz muito pouco, e quando escrevem utilizam códigos tipo “BLZ”, “TMJ” e assim por diante, eu confesso que tem códigos que não entendo, eu ainda escrevo uma mensagem palavra por palavra, sem me preocupar com o tempo de leitura, acho mais produtivo do que aquelas longas mensagens de voz que quando terminam a gente não se lembra do seu início. Sou do tempo em que escrevíamos cartas e bilhetes a mão, tinha naquelas cartas um pouco de nós, o nosso toque, era gostoso receber uma carta de uma pessoa querida e ver a letra, o carinho contido nas palavras escritas. Levava um tempão para receber a correspondência, mas era bom demais abrir a caixa do correio e encontrar um envelope com uma carta dentro, principalmente se fosse de uma pessoa amada. 

      Mas o mundo evolui, quis essa evolução que as cartas caíssem em desuso e as mensagens fossem instantâneas, e o mais impactante nisso tudo é que estamos mais ansiosos pela resposta hoje do que ficávamos na era das cartas, nos acostumamos com a velocidade e desaprendemos a ter paciência, esperamos a marquinha ficar azul e depois a resposta que pode demorar ou não vir, e se não fica azul, então…, assim como desaprendemos muitas outras coisas que eram importantes, e que seria melhor reaprendermos, tipo olhar para os outros na rua ao invés de fixar o olhar na tela do celular, afinal o que acontece lá está tão distante, é tão irreal e a maioria delas não nos acrescenta em nada e aqui fora está a vida acontecendo. 

       Claro que é preciso aprender a viver nesse mundo novo em que o banco está todo no celular, em que não temos mais o gerente de nossa conta sentado numa mesa de uma agência para conversarmos, nem temos mais agência, diga-se, e nem dinheiro no bolso. Precisamos aprender a ter cuidado com as mensagens que nos enviam, com os links que acessamos, que é gostoso ir a um restaurante e pedir um prato ao garçom e não ficar enclausurado em casa pedindo delivery, esse só em casos especiais, eu não gosto. 

      Aprender é expandir a mente é tornar o mundo em que se vive bem maior, mesmo que você viva em uma cidade pequena, ela não termina em seus limites, assim como a mente, ela pode ir aonde quiser, mesmo que a pessoa esteja presa, pois prendem o corpo, mas não a mente, se a prenderem aí sim fica perdido e mal pago, mesmo que esteja livre. 

      A vida exige de nós muito mais, não para ela, mas para nós mesmos, cada descoberta científica, cada salto tecnológico, exige de nós mais aprendizado, precisamos saber mexer com os celulares, os bancos digitais, a vida de forma digital, avatares, biometria, portaria remota e tantas outras novidades e todo dia aparece algo novo, quase não temos tempo de aprender sobre uma coisa e já vem outra, e mais outra e tantas outras, loucura, minha gente, então temos que nos habituar a aprender, sozinho ou com a ajuda de uma pessoa. 

       O aprendizado é dinâmico, quanto mais aprendemos, mais temos sede de aprender, por isso temos que sair da nossa casinha, abrir portas e janelas quando estivermos lá dentro e deixar que entre o que for proveitoso e saia o que não faz sentido. A vida não tem um sentido, pare de procurar por ele, quem precisa ter sentido definido na vida somos nós e só conseguimos defini-lo através do conhecimento, sem ele estaremos perdidos e buscando cegamente o tal do “sentido da vida”. 

         Abra-se ao conhecimento bom, aprenda a verificar o que você recebe maciçamente pelos aplicativos e vê na internet, aprenda a não aceitar tudo de forma passiva e espalhar o que é falso, fazendo crescer a mentira, aprenda isso e você não vai se arrepender de sair da bolha e ver que o mundo é bem maior do que você percebe. 

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