A ciência já afirmou que a taxa de açúcar e colesterol aos 35 anos pode ter relação com Alzheimer no futuro. No entanto, um estudo publicado no último dia 13 na revista Alzheimer’s & Dementia destacou que partículas do colesterol HDL podem ajudar a proteger contra a doença.
Para conduzir o estudo, os pesquisadores identificaram, contaram e mediram partículas de HDL no plasma de 180 adultos saudáveis com idade média de 76 anos. Conforme menciona o artigo, quanto mais partículas, melhor o desempenho da função cognitiva.
O grupo percebeu, ainda, que essa associação foi mais forte em indivíduos sem comprometimento cognitivo, o que sugere um papel do colesterol HDL na prevenção do Alzheimer. A teoria do estudo é que as partículas podem reduzir o risco da doença por meio de sua capacidade de trocar lipídios , afetando a composição da membrana neuronal e as funções vasculares e sinápticas.
O estudo conclui que os níveis de partículas HDLs no plasma podem servir como biomarcadores para orientar futuros ensaios clínicos sobre prevenção do Alzheimer, e ainda têm potencial para ajudar no desenvolvimento de novos agentes terapêuticos. Portanto, as pesquisas não param por aí, e os pesquisadores pretendem encontrar diferentes abordagens de terapias com o colesterol HDL.
O colesterol HDL é conhecido por atuar diretamente no processo de eliminação de gorduras do organismo, ao direcionar as moléculas de dentro dos vasos para o fígado, onde são devidamente metabolizadas e eliminadas do corpo.
Além disso, previne doenças cardíacas e tem ação anticoagulante, anti-inflamatória e antioxidante. Alguns alimentos ricos em gordura «boa» podem aumentar o nível de colesterol HDL, como abacate, castanhas, amendoim, salmão e sardinha. Praticar atividades físicas regularmente também pode ajudar a elevar seus níveis no organismo..