
O consumo de bebidas alcoólicas e energéticas cresce entre os brasileiros, mas especialistas alertam para os riscos que essa combinação pode trazer ao coração e ao sistema nervoso. Segundo dados da Kantar, até setembro de 2024 os energéticos chegaram a 38% dos lares brasileiros, com 22 milhões de novos domicílios passando a consumir a categoria. Já um levantamento do Datafolha mostra que quase metade (49%) da população adulta afirma consumir álcool, com frequências variadas, de semanal a mensal.
De acordo com o cardiologista do São Cristóvão Saúde, Dr. Fernando Barreto, tanto o álcool em excesso quanto os energéticos têm efeitos nocivos que podem ser potencializados quando consumidos juntos.
“O consumo regular de energéticos aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, elevando o risco de arritmias. Já o álcool em excesso está associado à hipertensão, insuficiência cardíaca e arritmias como a fibrilação atrial. Pequenas quantidades podem ser toleradas em pessoas saudáveis, mas não existe um consumo universalmente seguro”, afirma o especialista.
As bebidas energéticas, ricas em cafeína e outros estimulantes, provocam um aumento do ritmo cardíaco e da pressão arterial. Em pessoas predispostas, podem desencadear taquicardia, arritmias e até convulsões em casos mais graves. Além dos riscos cardiovasculares, o consumo frequente está relacionado a efeitos neurológicos como ansiedade, irritabilidade, insônia e tremores.
Álcool e coração: impactos de curto e longo prazo
O álcool, por sua vez, está ligado a diferentes problemas cardíacos. Segundo o Dr. Barreto, “o excesso de consumo pode provocar hipertensão e insuficiência cardíaca, além de desencadear arritmias”. A longo prazo, o efeito contínuo no organismo favorece o desenvolvimento de doenças como aterosclerose e hipertensão crônica.
A mistura entre energéticos e bebidas alcoólicas tem se tornado comum, especialmente entre os jovens em festas e baladas. No entanto, o cardiologista alerta: “essa associação é particularmente perigosa porque os energéticos mascaram a sensação de embriaguez, levando a pessoa a beber além do limite sem perceber os sinais de intoxicação. Isso aumenta significativamente o risco de arritmias, intoxicações graves e acidentes.”
Consumo em alta, atenção redobrada
O crescimento do consumo de energéticos e a elevada frequência do uso de bebidas alcoólicas entre os brasileiros reforçam a importância de alertar a população. Para o Dr. Barreto, a chave está na moderação e na informação.
“A mensagem mais importante é que não há consumo totalmente seguro. Cada organismo reage de uma forma, e os riscos aumentam muito quando associamos duas substâncias que sobrecarregam o coração e o sistema nervoso”, conclui.
Sobre o Grupo São Cristóvão Saúde
Administrado pela Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão, o Grupo São Cristóvão Saúde possui 10 Unidades de Negócio, que englobam: Hospital e Maternidade, Plano de Saúde, Centros Ambulatoriais, Centro Cardiológico, Centro Laboratorial (CLAV), Centro Endogástrico (CEGAV), Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS I e II), Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP Dona Cica) e Filantropia. Referência em saúde, na cidade de São Paulo, a Instituição completou 113 anos em dezembro de 2024. O Grupo promove uma grande modernização e expansão em sua estrutura física e tecnológica, investindo em equipamentos, certificações e profissionais qualificados. Atualmente, o complexo hospitalar conta com 309 leitos, além de oito Centros Ambulatoriais, que realizam milhares de consultas, proporcionando qualidade assistencial às mais de 165 mil vidas do Plano de Saúde e 28 mil vidas do Plano Odontológico.
O Grupo São Cristóvão Saúde tem como Presidente/ CEO o Engº Valdir Pereira Ventura, responsável pelas Unidades de Negócio e, desde 2007, atuando à frente das decisões Institucionais.
Fonte: globalprconsulting.com
